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Bibliotecas: seduzir para conquistar

Matéria na Folha de S.Paulo na semana passada (21/2/16) fala do descréscimo no número de frequentadores das bibliotecas paulistas, a despeito de ter se expandido o número delas.

Concordo inteiramente com o diretor da SP Leituras, Pierre Ruprecht, quando diz que a biblioteca “é um lugar onde os cidadãos se encontram para trocar cultura, mas sem prazer ninguém aprende nada”.

Ambientes sisudos e funcionários idem não motivam as pessoas a entrar nas bibliotecas e fruir dos bons acervos disponíveis. Compreensivelmente as bibliotecas mais frequentadas têm funcionários jovens e bem informados, ambientes coloridos e design de estantes mais favoráveis à consulta, oferecem renovação de empréstimos de livros pela Internet e outros atrativos sedutores.

Como mostram as pesquisas da série “Retratos da Leitura no Brasil” o não-leitor tem inibição de entrar em bibliotecas: não tem motivação e não sabe o que buscar. É como esperar que um abstêmio entre numa loja de vinhos só frequentada por especialistas.

Despertar o interesse pela leitura precede o fato de tornar-se frequentador de bibliotecas. Falo mais disso num próximo post, contando da experiência da MUDA nessa empreitada de sedução.


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